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O AMBIENTE MICROBIOLÓGICO DO RÚMEN

O rúmen apresenta características peculiares que o tornam um ecossistema anaeróbico propício para o desenvolvimento microbiano (TEIXEIRA, 1991). Neste ambiente podem se encontrar também leveduras, principalmente em animais jovens.

A temperatura ruminal está média entre 38º a 42º C e é mantida por mecanismos homeotérmicos do hospedeiro. O pH pode variar de 5 a 7, de acordo com o tipo de alimento ingerido, tempo de amostragem e freqüência de fornecimento de alimentos ao hospedeiro.

Segundo WILLIAMS (1986), os protozoários do rúmen são mais sensíveis que as bactérias e podem mesmo vir a desaparecer se o pH ultrapassar 7,8 ou decrescer abaixo de 5 embora as espécies bacterianas tenham seu crescimento reduzido em pH menor que 5.

A capacidade de troca catiônica do alimento ingerido e o volume de saliva afetam a capacidade tampão do conteúdo ruminal (MCDOUGALL, 1948; SOEST, 1982), já a baixa concentração de oxigênio no rúmen favorece o desenvolvimento de microorganismos anaeróbicos - bactérias anaeróbicas facultativas; apesar dos microorganismos serem predominantemente anaeróbicos, eles podem suportar algum oxigênio que chega ao rúmen através do alimento, água e difusão através da parede ruminal. Este oxigênio é rapidamente metabolizado e serve como doador de elétrons na fermentação. Os produtos resultantes da fermentação são continuamente removidos, não havendo acumulação (TEIXEIRA, 1991).

Inúmeras espécies de microorganismos podem ser encontradas no rúmen, porém a classificação destas como partes da microbiota ruminal só é possível se forem satisfeitos os seguintes requisitos, propostos por GALL e HUTTANEN (1950): ser anaeróbio; apresentar população mínima de 1000000 células/g de conteúdo ruminal fresco; ter sido isolada pelo menos dez vezes em dois ou mais animais; ter sido isolada em pelo menos duas diferentes localizações geográficas e produzir subprodutos encontrados no rúmen.

A enorme diversidade de organismos

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