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788 palavras 4 páginas
Exercício II
Comentário ao texto “Conversas com Aldo Rossi”

Diogo Ferreira Lafaia de Castro
Nº11022009
Turma B

Nada poderia estar mais longe do programa populista, pelo menos na sua origem, do que o movimento neo-racionalista italiano, o chamado "Tendenza", o qual foi claramente uma tentativa de salvar a arquitetura e a cidade invadida pelas forças onipresentes do consumismo megalopolitano.
Este retorno aos "limites" da arquitetura foi iniciado pela publicação de dois textos singularmente seminais, Aldo Rossi "L'Architettura della citta" (1996) e Giorgio Grassi "A lógica Construzione dell'architettura" (1967). O primeiro forçou a parte que seria desempenhada pelos tipos de edificado existente em determinar a morfologia estrutural da forma urbana à medida que esta se desenvolve ao longo do tempo; o segundo tentou formular as regras composicionais ou combinatórias necessárias para a arquitectura - a lógica intrínseca pela qual o Grassi tinha chegado à sua própria expressão altamente restrita. Apesar de insistirem que as necessidades do dia-a-dia devem ser atendidas, ambos rejeitaram o princípio de que forma é suposto seguir a função - ergonomia – e afirmaram , contrapondo, a relativa autonomia da ordem arquitectural. Ciente da tendência da racionalidade interessada em absorver e distorcer qualquer gesto cultural significante, Rossi estruturou o seu trabalho sobre elementos arquitectónicos históricos que conseguissem recuperar e transcender o racional, aquando paradigmas da iluminação; a forma pura postulada na segunda metade do séc.XVIII por Piranesi, Ledoux, Boullée e Lequeu. O aspecto mais enigmático, para não afirmar hermético, do seu pensamento reside na sua preocupação não declarada para com o Panóptico sob rúbrica de que certamente incluiria, depois de “Contrasts” de Pugin, a escola, o hospital e a prisão. Rossi parece ter voltado obsessivamente a estas regulamentações institucionais que para ele, conjuntamente com o monumento e o cemitério, constituem os

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