jhsggss

419 palavras 2 páginas
feudalismo ao capitalismo: uma discussão histórica. 10 ed. São Paulo: Contexto, 2006, pp. 78-92 [1ª Parte] e pp. 92-117 [2ª Parte].
O historiador Hobsbawm traz à tona os elementos históricos que suscitaram a eclosão da crise do século XVII, bem como a elucidação das causas e conseqüências de tal crise. Hobsbawm desmitifica a tese de que o quadro de crise geral equivale a uma regressão econômica.
Segundo Hobsbawm, o comércio durante a crise do século XVII sofre duros golpes, visto que as duas principais rotas do comércio internacional o Mediterrâneo e Báltico apresentaram uma diminuição do seu volume comercial.
Erik Hobsbawm argumenta que a crise geral não deve ser entendida como resultado de sucessivas guerras do século XVII, sobretudo, a Guerra dos Trintas Anos ( 1618- 1648).
“ No passado, os historiadores costumavam adotar ( ou melhor, tomar como certo) esse ponto de vista. No entanto, a crise afetou várias regiões da Europa que não tinham sido devastadas por generais e intendentes do exército. Alguns tradicionais “barris de pólvora” da Europa ( como Saxônia e os Paises Baixos) estiveram pelo contrário, em melhores condições que outras regiões mais tranqüilas.” ( Hobsbawm, 1988, p 84)
O autor adverte que a compreensão da crise do século XVII não pode ser elucidada a partir de uma escassez de equipamentos técnicos para Revolução Industrial.
Hobsbawm aponta as contradições econômicas que suscitaram a eclosão da crise em certos países da Europa.
“[ ... ] Por isso, é provável que os italianos do século XVI controlassem grandes somas de capital mas as investissem de forma desastrosa. Este capital foi imobilizado em construções e desperdiçado em empréstimos ao exterior, durante a revolução dos preços ( que, naturalmente, favoreceu os devedores) ou, por vezes, desviado das atividades manufatureiras para diversas formas de investimentos fundiários.”( Hobsbawm, 1988, p 88)
Erik Hobsbawm cita dois entraves a revolução industrial como, por exemplo, as contradições

Relacionados