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A CENTRALIDADE DE JESUS CRISTO NA PREGAÇÃO DO EVANGELHO Ao longo de vários artigos publicados nestas meditações dominicais, temos procurado demonstrar, sempre na ingente busca de chancela escriturística, que Jesus Cristo é absolutamente central nas Escrituras sagradas. Que Ele é o ponto de partida e de chegada de todas as profecias que abundantemente foram escritas a seu respeito, e que nEle obtiveram cabal cumprimento. A pessoa de Jesus Cristo e sua gloriosa obra na cruz do calvário constituem-se nos pontos essenciais da grande História da Redenção que, graciosamente, o Filho de Deus escreveu com o seu precioso sangue. Quando essas verdades fundamentais são ignoradas ou apequenadas em sua seminal relevância, a Escritura finda sendo examinada como um mero manual de instruções moralmente edificantes ou existencialmente encorajadoras. Noutras palavras, a Escritura passa a não diferir de uma espécie de roteiro de autoajuda, do qual as grandes metanarrativas da criação, da queda, da redenção e da restauração de todas as coisas em Cristo Jesus, são simplesmente substituídas por relatos puramente humanistas. Hoje, pretendemos refletir sobre a imperiosa necessidade de ser Jesus Cristo o centro da pregação do evangelho, o indesviável coração do querigma apostólico, o cerne único e intransferível da proclamação evangélica genuína e fiel às sagradas Escrituras. Todo sermão deve conduzir a Jesus Cristo, à obra redentiva que Ele realizou no calvário a fim de resgatar as suas ovelhas, outrora escravizadas pelo poder das trevas, do pecado e do diabo. O luterano M. Reu afirmou que “É necessário que o sermão seja cristocêntrico, não tendo ninguém mais como centro e conteúdo a não ser Jesus Cristo”. O professor de homilética reformado T. Hoekstra assevera que “Na exposição das Escrituras para a congregação, o pregador tem de demonstrar que existe um caminho para o centro até mesmo do ponto mais longínquo da periferia. Um sermão sem Cristo não é sermão”. Charles Spurgeon, por