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A Medicina Nuclear é a especialidade que se ocupa do diagnóstico, tratamento e investigação médica mediante o uso de radioisótopos como fontes radioativas abertas.
A Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular a define como “a especialidade médica que emprega fontes abertas de radionuclídeos com finalidade de diagnóstico e de terapia.” Em 1896, O físico francês Antoine Henri Becquerel (1852-1908), estudando os cristais de sulfato de urânio, verificou que estes cristais emitiam radiação semelhante dos raios X. Dois anos depois o casal Curie Pierre Curie (1859-1906) e sua esposa de origem polonesa (Varsóvia) Marie Sklodowska (1867-1934) depois chamada e conhecida Marie Curie, trabalhavam no laboratório de Becquerel chegaram a conclusão que a emissão de raios pelos cristais denominava a radioatividade. Continuaram pesquisando e analisaram um tipo de urânio e conseguiram separar dois outros elementos radioativos: Polônio e o radio. Os três cientistas receberam o prêmio Nobel em física em 1903. Em homenagem aos respectivos descobridores a medicina nuclear tem dois sistemas de decaimentos radioativos: Sistema Internacional (Bq) e sistema convencional (SC) em Curie. Após a descoberta da radioatividade, a medicina nuclear obteve um fundamento biológico com o princípio do traçador, descoberto pelo químico húngaro George de Hevesy em 1913. Este princípio, George de Hevesy confirma através de experiências com nitrato de chumbo marcado com o radionuclídeo 210Pb (Plumbun) que mostrou absorção e movimentos em plantas. Em 1932, a invenção e a construção do cíclotron , por Ernest O. Lawrence e M. Stanley Livingstone, possibilitaram a produção de radionuclídeos artificiais por bombardeamento de núcleos-alvos por partículas positivas aceleradas .A produção de quantidades suficiente de radionuclídeos para a administração médica se inicia com o advento dos reatores nucleares que foi desenvolvido durante

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