Jean baudrillard
Francês de Reims, nordeste da França, o poeta e sociólogo Jean Baudrillard, analisa o princípio da realidade construída (hiper-realidade), investigando a realidade virtual criada pela cultura de massa e os impactos da comunicação e das mídias na sociedade e na cultura contemporânea. Em suas teorias o sociólogo contradizendo o discurso da verdade absoluta questiona as situações de dominação impostas pelos sistemas linguísticos contemporâneos. Baudrillard refuta o pensamento científico tradicional, critica a sociedade de consumo e os meios de comunicação por considerar as massas cúmplices desse processo.
O pensador além dos valores de troca e uso atribui aos objetos valores de signo, o que seria o fator prejudicial determinante nas praticas de consumo, segundo ele vivemos em um mundo dominado por sentimentos e experiencias simuladas pelo sistema tecnológico. E que estes influenciam na definição da massa critica. Para ele a máquina assume o papel humano, elemento virtual do sistema e por isso o homem perde a capacidade de compreender a realidade na sua forma verdadeira, para ele nós experimentamos apenas a realidade preparada pelo sistema, segundo ele a definição do real tornou-se a de que é possível uma reprodução equivalente, ou seja, o real não é apenas o que pode ser passível de uma simulação.
Em suas duas obras, O Sistema de Objetos e a Sociedade de consumo, publicadas na França entre as décadas de 60 e 70, Baudrillard examina os imperativos psicológicos do consumo na economia capitalista. Na primeira argumenta que o significado, não usar, é principalmente transferido através de objetos de consumo e que o indivíduo de fato compra uma identidade de grupo e uma ordem metafísica com cada compra. A segunda afirma que o objeto na medida em que ele interessa a todos -apenas atende as necessidades do sistema produtivo sob a ilusão de que ele está atendendo as necessidades daqueles que o desejam.
Para ele a "massificação" da