JEAN BASTIST DEBRET

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JEAN BASTIST DEBRET
Jean-Baptiste Debret foi um pintor francês de grande importância para a história da arte no Brasil.
Filho de um funcionário do parlamento francês, Jean-Baptiste Debret nasceu em Paris no dia 18 de abril de 1768. Era primo de Jacques-Luis David, que era um grande artista da França e líder da chamada escola neoclássica. Assim, Debret logo se aventurou pelo caminho da arte estudando no Lycée Luis-le-Grand e, em seguida, na Escola de Belas Artes de Paris. Foi aluno de seu primo e chegou ao Institut de France.
Debret foi selecionado pela Revolução Francesa para o curso de engenharia, o qual frequentou durante cinco anos. Todavia, o grande prazer de sua vida era a pintura, para a qual retornou logo em seguida. Suas obras se tornaram cada vez mais conhecidas e muitos prêmios foram conquistados, especialmente com as telas financiadas pelo próprio Napoleão Bonaparte.
A queda de Napoleão foi impactante também para os artistas neoclássicos. Paralelamente, Jean-Baptiste Debret ficou muito abalado após perder um filho com apenas 18 anos. Foi nesse período que o pintor foi convidado para uma missão artística, chefiada por Joachim Lebreton, que viria ao Brasil a pedido de Dom João VI. Debret aceitou o desafio e chegou ao território brasileiro no dia 26 de março de 1816 com a missão de criar as bases de uma Academia de Belas Artes.
Jean-Baptiste Debret viveu durante 15 anos no Brasil e desenvolveu uma intensa relação pessoal e emocional com o território brasileiro. Seu trabalho é considerado de grande importância para o Brasil na medida em que se dedicou a retratar o cotidiano e a sociedade do século XIX, especialmente no Rio de Janeiro.
Mesmo sendo considerado um pintor neoclássico, aluno e seguidor de seu primo David, Debret está numa posição de transição entre o neoclassicismo e o romantismo. Suas representações dos indígenas apresentam condições idealizadas, há um privilégio da emoção valorizando o individualismo, o sofrimento amoroso, a

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