Itinerário terapêutico

Introdução

Possuindo como principal ideia, que as redes de serviço de saúde mental busquem promover a integralidade e a humanização do cuidado e colocam como objetivo de suas ações a promoção de saúde e a melhoria da qualidade de vida a partir do desenvolvimento de projetos terapêuticos orientados para a promoção da participação dos sujeitos e integrados aos valores e crenças da comunidade alvo (MÂNGIA; NICÁCIO, 2001), a participação das unidades como PSF, CAPS, CRAS e CREAS se tornam de real importância, para a mudança na saúde brasileira. Essa mesma saúde que passou por mudanças no final da década de 80, com a nova Constituição Federal e a implementação do SUS no início da década de 90, vem transformar a visão do sujeito portador de uma doença mental, que agora deixa de ser um individuo institucionalizado e cheio de rótulos, para um individuo com maior integralidade, sendo sujeito social, mas que engloba também a sua subjetividade ou o modo como entende seu mundo. O itinerário terapêutico é uma grande ferramenta na construção que esse indivíduo tem nessa nova forma de se ver saúde. Essa cadeia de eventos sucessivos que formam uma unidade é o que se caracteriza como itinerário terapêutico. Trata-se de uma ação humana que se constitui pela junção de atos distintos que compõe uma unidade articulada (Alves e Souza, 1999). Esse trabalho visa apresentar a importância do itinerário terapêutico, ou seja, do trabalho interdisciplinar no CAPS II em Itabuna. O Itinerário apresenta função primordial para o trabalho dos funcionários do CAPS II, ele abrange a possibilidade de ação desses profissionais de maneira a maximizar a intervenção feita nesse usuário. Procurando também desmistificar a noção de saúde dos CAPS e de representar de forma breve a noção ultrapassada do modo de cuidado médico hegemônico.

Saúde pública no Brasil

O modelo de intervenção do Estado brasileiro na área social data das décadas de 1920 e