Israelences vs Árabes

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Israelenses vs Árabes

A criação unilateral do Estado de Israel em 1948 levou ao acirramento dos conflitos no Oriente Médio. Contando com o apoio incondicional dos Estados Unidos, assim como da ex-URSS para o estabelecimento de um lar judeu na Palestina, tarefa essa realizada pela então recém-fundada ONU, em 1947. Essa concordância aumentou sobretudo pelo sofrimento vivido pelos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, quando do Holocausto. Discordando da criação do Estado de Israel, os árabes travaram a primeira de uma série de guerras que se seguiram, mas ao final do conflito os palestinos ficaram sem território, lançado-se na diáspora. Atualmente, eles compõem o maior contingente de refugiados do mundo de um único povo, cerca de 3,5 milhões de pessoas.

A Guerra dos Seis Dias – 5/6/1967
A escalada de ataques terroristas árabes através das fronteiras com o Egito e a Jordânia, bem como o persistente bombardeamento do norte da Galiléia pela artilharia síria, foram o prelúdio para mais um conflito. O Egito solicitou à ONU que retirasse as tropas internacionais que guarneciam o Sinai (e U Thant, o secretário-geral da ONU, imediatamente o fez), deslocando todo o poderio de seu exército para lá e para as fronteiras com Israel, restaurando o bloqueio do Estreito de Tiran. Nova aliança egípcia com a Síria e a Jordânia foi estabelecida, e as emissoras de rádio árabe

Guerra da Independência – 15/5/1948
No dia seguinte à proclamação de independência do Estado de Israel, em 14 de maio de 1948, os exércitos do Egito, da Jordânia, da Síria, do Líbano e do Iraque invadiram o país com o propósito confesso de expulsar os judeus das terras que lhes foram destinadas pela Partilha da Palestina, votada na ONU em 29 de novembro de 1947, e de "afogá-los no Mar Mediterrâneo". Após a assinatura do armistício em 1949, a planície costeira, a Galiléia e todo o Neguev ficaram sob soberania israelense; a Judéia e a Samaria (a Margem Ocidental) ficaram sob domínio da Jordânia; e

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