Israel e Palestina

Em 2010
Questão dos assentamentos
Israel em um primeiro momento insistiu em manter seus principais assentamentos no leste de Jerusalém e na Região da Cisjordânia, logo depois se recusou a reintroduzir o congelamento parcial, retomando o diálogo.
Para os palestinos os assentamentos deveriam ser abandonados, como aconteceu em Gaza. Entretanto, eles concordaram que um limite de assentamentos possa permanecer, e uma possível troca de terras equivalente a quantidade que por ventura Israel venha a ficar. Os palestinos não participaram da rodada de negociações ocorrida em setembro de 2010, depois que o acordo de congelamento parcial não foi renovado pelos Israelenses.
Para os Estados Unidos, a anexação do leste de Jerusalém não é aceita pelos americanos, como também não reconhecem a legitimidade internacional dos assentamentos na região da Cisjordânia. E já fazem pressão para estabelecer um compromisso.
Questão dos Refugiados
Israel antes das negociações rejeita a idéia de que os refugiados palestinos de guerras anteriores deveriam ser possibilitados o “direito ao retorno” às suas antigas casas. Isso seria considerado um mecanismo para destruir o Estado de Israel pela demografia, já que isso estabeleceria um Estado palestino unitário. O primeiro ministro israelense Netanyahu defende que Israel deva ser conhecido como um Estado Judeu.
Os palestinos mantêm a idéia do “direito ao retorno”, entretanto negociações regulares entre os próprios palestinos definem que este “direito” poderia ser atingido por meio da compensação. Eles refutam o conceito de Israel como Estado Judeu, afirmando que isso é desnecessário e que ignora os direitos dos cidadãos israelenses que são árabes.
Os EUA entendem a recusa de Israel em aceitar refugiados palestinos em seu território e esperam que a questão possa ser resolvida pela compensação e ajuda humanitária para os que não conseguirem retornar a sua antiga moradia.
As primeiras tentativas das negociações de paz
No dia 28/07/2013