Ispeção escolar

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•Introdução Essa dissertação vem mostrar os vários aspectos da atuação do Inspetor Escolar, desde o seu surgimento até os dias de hoje. Farei uma breve resenha da mesma. O fenômeno educativo não é uma realidade acabada e sim um fenômeno humano que está em constante mudança e abrange várias áreas da educação, entre elas está a Inspeção Escolar. A trajetória do Inspetor Escolar na história mostra que o mesmo vem exercendo um papel de legitimador da estrutura burocrática e que a burocracia é usada para sustentar o poder de decisão que o Estado utiliza pra manter a escola sob seu controle, tudo de forma sutil, de modo a não despertar reações contrárias a esse sistema. Com isso, o profissional acaba fazendo o que é determinado pelo Estado burocrático. E nesse emaranhado transita o Inspetor Escolar, que para Fayol, tem uma função de controle, a fim de corrigir faltas e erros. O inspetor escolar tem papel político importante; ele deve analisar, criticar e rever a aplicação da legislação em vigor e o excesso de legislação tem dificultado o próprio processo pedagógico, devendo portanto, se analisar com muita cautela a aplicação da lei na educação, posto que é genérica e não prevê especificidades, não podendo assim, ser aplicadas em determinadas situações. E quando usada precipitadamente pode ser vista como uma to de autoritarismo ao mesmo tempo em que se ergue uma bandeira de falsa democracia. A escola como micro sistema da sociedade capitalista, se encontra submetida à burocracia estatal, que é determinante para a legalidade do seu ensino. Nesse sentido a inspeção escolar se faz muito presente, com suas atitudes de controles burocráticos. O que se discute nesse trabalho, baseado em experiência de Inspeção escolar da Rede Municipal de Ensino de Uberlândia, que surgiu na década de 90, é a tentativa de abolir os aspectos negativos da atuação do profissional, propõe que o inspetor deixe de ter uma atuação meramente fiscalizadora

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