iseminação Arteficial

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INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objectivo ajudar-nos a compreender melhor quais são e como funcionam as técnicas de inseminação artificial, no caso de casais que não estejam aptos para a concepção natural.
Alguns dos factores importantes para o sucesso da procriação são:
Produção e libertação de espermatozóides sãos e em número suficiente;
Produção e libertação de oócitos II viáveis;
Capacidades dos espermatozóides fecundarem os oócitos II;
Existência de ovidutos onde possa ocorrer a fecundação;
Existência de um endométrio normal onde possa ocorrer a nidação.

DESENVOLVIMENTO

A inseminação artificial é uma técnica de reprodução medicamente assistida que consiste na deposição mecânica do sêmen no aparelho genital da fêmea.
A inseminação intrauterina ou inseminação artificial, utiliza-se em casos em que os espermatozóides não conseguem atingir as trompas. Consiste em transferir, para a cavidade uterina, os espermatozóides previamente recolhidos e processados com a selecção dos espermatozóides morfologicamente mais normais e móveis.
A inseminação intrauterina (IIU) foi introduzida em Portugal, em 1985, no Porto. Esta inseminação pode efectuar-se com esperma do casal ou, em caso de infertilidade masculina, com espermatozóides de um doador. Os critérios de selecção dos doadores são rigorosos, baseados em diversos exames relativos ao estado de saúde e da qualidade dos espermatozóides.
Os espermatozóides podem ser crioconservados, permitindo organizar bancos de esperma nos hospitais e clínicas, para posterior utilização. A técnica de crioconservação implica diversas etapas.
Primeiramente adiciona-se um crioprotector e em seguida os espermatozóides são imersos e guardados em criotubos a - 196 °C, em azoto líquido. Cada tubo contém a quantidade necessária de espermatozóides para a inseminação. A crioconservação de espermatozóides é também efectuada em caso de ocorrerem problemas graves de saúde,

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