IS

Segundo Ayres, a Integração Sensorial (IS) procura compreender o processo total por meio do qual a criança sente, percebe, memoriza, integra, age e aprende normalmente. Desta forma, a técnica centra-se sobre a função dos sentidos no corpo humano, referindo-se a integração e interpretação da estimulação sensorial vinda do corpo e do ambiente. A IS se baseia em três sentidos básicos: tátil, vestibular e proprioceptivo , no qual todos são de extrema importância para as primeiras conquistas evolutivas da criança.
Desta forma, a Integração Sensorial (IS) vem se mostrando uma abordagem eficaz no tratamento de crianças com diversos transtornos neurológicos, dentre eles o autismo. Terapeutas ocupacionais utilizam esta teoria para promover uma melhora do desempenho ocupacional nas atividades cotidianas (alimentação, higiene pessoal, atividades de autocuidado, etc.) dessas crianças, já que visa dentre outras coisas: melhorar o comportamento adaptativo, reduzir problemas relacionados ao processamento sensorial, ampliar iniciação e ideação e melhorar o comportamento funcional/ adaptativo e habilidades.
Sendo assim, a Integração sensorial mostrou evidências promissoras no tratamento de crianças com o Transtorno do Espectro Autista, no qual se promove a linguagem, a percepção do ambiente, o engajamento em atividade com propósito, melhoria da capacidade de sustentação da atenção e equilíbrio do nível de atividade, melhoria no comportamento social e emocional, facilitação de comportamentos de imitação e antecipação, diminuição de problemas de coordenação e planejamento motor e a diminuição do comportamento de auto-estimulação.
Para cada dificuldade em um estímulo pode ser aplicada uma atividade específica, sempre se utilizando do lúdico (Modulação Tátil, Estimulação Proprioceptiva/Vestibular, Estimulação Visual e Estimulação Auditiva). Para a primeira, pode- se usar pintura do corpo, manipulação de texturas, usar colchonetes ou cobertores para poder enrolar a criança, entre