irrigação

COEFICIENTE DE CULTURA E LÂMINA ÓTIMA DE IRRIGAÇÃO PARA
O TOMATE, NA MICRORREGIÃO DE BRASÍLIA, DF

A cultura do tomate para processamento industrial tem grande importância social e econômica no Centro Oeste brasileiro, responsável por mais 75 % da produção nacional, sendo a maior região produtora desta hortaliça (IBGE, 2004). Apesar do tomate ser parte importante da alimentação do brasileiro, seja de forma in natura ou industrializada, pouco se conhece sobre as características físico- químicas do tomate industrial das diferentes variedades cultivadas no mercado brasileiro (Ferreira, 2004).
Dentre os estádios de desenvolvimento do tomateiro, o de frutificação é o mais sensível à deficiência de água no solo, onde irrigações inadequadas comprometem marcadamente o rendimento e a qualidade de fruto (Marouelli et al., 1991; Prieto, 1997). O manejo da irrigação é importante na cultura do tomate para processamento (Churata-Masca & André, 1992), pois o déficit de água durante o estádio de maturação favorece o aumento do conteúdo de sólidos solúveis em frutos de tomate para processamento, segundo Cahn et al. (2002), fato este importante.
O tomate é um dos vegetais mais populares e amplamente consumidos e que faz parte importante na dieta diária. A maioria das áreas cultivadas com a cultura é usando irrigação por sulcos e com menor proporção irrigada por gotejamento. Além de baixa eficiência no uso da água, o sistema de irrigação por sulcos possui impacto ambiental negativo, tornando assim o gotejamento um sistema alternativo viável.
O conhecimento do coeficiente de cultura (Kc) é fundamental para se outorgar, dimensionar e manejar a irrigação de uma cultura e, uma vez que esses valores variam conforme a disponibilidade energética do local, variedade e idade da planta é importante à obtenção de valores regionalizados (SILVA et al., 2006).
O uso das funções de resposta permite encontrar-se soluções úteis na otimização do uso da água e dos fertilizantes, obtendo-se o