Iris um filme baseado em fatos reais

Na fase jovem Iris era uma jovem que gostava da vida que levava. Uma vida simples, livre e desimpedida, gostava da boemia, de ler e escrever. Tinha uma vida sexual ativa sem parceiro fixo. Era uma mulher dinâmica e de grandes envolvimentos sociais até que um dia se declarou para John com quem se casou e não tiveram filhos. Com o passar dos anos virou uma celebridade da literatura, uma verdadeira conhecedora das palavras, uma filosofa e escritora romancista.
Já em uma fase avançada de sua carreira se depara com situações estranhas. No período da velhice é diagnosticada com o mal de Alzheimer, o qual devasta toda sua vida, sua lembranças, carreira e as suas memórias.
O mal de Alzheimer é retratado no filme no qual podemos perceber bem delimitada todas as fases da doença. Os sinais iniciais começam a se mostrar quando a escritora não lembrar o que falou e repete várias vezes a mesma frase, apresenta pequenos esquecimentos percebe-se aí o comprometimento da memória anterógrada que é a incapacidade para fixar fatos recentes. Logo após sente-se impossibilitada de escrever o seu próximo livro, não se concentra e nem consegue escrever palavra alguma, tendo dificuldade para lembrar o significado de palavras que antigamente fizeram parte do seu vocabulário nessa parte percebe-se o comprometimento da memória retrograda a perda de fatos já fixados, os mais antigos.
A fase intermediária da doença é representada numa cena que se passa durante um programa de entrevistas a personagem não consegue formular frases, nem ao menos lembra qual foi à pergunta feita pela entrevistadora, deixando-a preocupada com o estado em que ela se encontra, e ao ser perguntada pelo esposo o que tinha acontecido não consegue lembrar-se do acontecido. Não lembra suas próprias coisas tais como um livro que escreveu e nem consegue se orientar quanto o tempo e o espaço, não possui mais a cognição e não compreende as palavras ditas. Em consulta médica foi necessário fazer testes