Iracema e seu mundo romântico

ANÁLISE DE IRACEMA DE JOSÉ DE ALENCAR E SEU UNIVERSO ROMÂNTICO LEONICE ALVES DE OLIVEIRA ( FAFIJAN) RAFAEL JOSÉ NOGUEIRA SENHORINI ( FAFIJAN) ORIENTADORA: CLAUDINETTE GABARON MEGIONATTO ( FAFIJAN )

Este trabalho tem por objetivo fazer análise da obra Iracema, de José de Alencar a fim de conhecer sua linguagem e o período romancista no qual se encontra. O movimento Romântico surgiu na década de 1880 com a publicação do livro “suspiros poéticos e saudades”, dentre tantos outros, a fim de expressar o sentimento de amor que estava impregnado no coração dos autores da época e de todas as gerações nas quais se manteve. Os amores, as paixões, todas as lutas impregnadas do mais puro e singelo amor, e as vezes de formas muito possessivas.
José de Alencar surge neste contexto no século XIX, enaltecendo a figura feminina e valorizando seus traços, corpo e todo o seu encanto. Escreveu romances de todos os tipos, como: regionalistas, onde apresentava a vida e os conflitos da sociedade da época. Romances urbanos, onde denunciava as práticas e os luxos da sociedade burguesa e seu caráter capitalista.
Nos romances históricos e indianistas, Alencar enaltece e valoriza muito a mulher indígena, com seu caminhar, sua pureza e seu amor.
Iracema surge então como um mito, “a virgem dos lábios de mel”, uma obra bastante inspirada e merecida de honras, sendo bem recebida por todos. Nela, ressaltava-se os aspectos indianistas e engrandeciam-se todos os detalhes das praias e o ambiente cearense. Iracema é a heroína do Romantismo, em torno dela agrupam-se as mais diversas qualidades: graça, beleza, coragem, encanto e dedicação.
O romance se dá no litoral cearense, retratando o século XVII, as terras, as matas, etc. iracema foi baseado na “Inspiração da Pátria”, um olhar que volve para o semblante materno que lhe sorri. Há na obra uma valorização da natureza, da identidade de Iracema e do nacionalismo