Investimento na Bolsa de Valores do Brasil

nvestir na Bolsa de Valores já é considerado um bicho de sete cabeças para uma grande parte da população brasileira. E com um sistema chamado home broker, todo em inglês, muita gente pode até sair correndo por causa deste programa.

Afinal, em nosso país se fala português e não custa nada traduzir algumas expressões referentes ao mercado de investimentos capitais.

Em algumas corretoras de valores em vez de usar o programa home broker, as empresas oferecem o investimento "bolsa em casa", que nada mais é do que um programa que permite ao cliente investir em ações da bolsa sem sair de sua casa, através da internet e agora em português que ficou até mesmo mais fácil para entender o andamento de seu investimento.

A corretora Spinelli foi uma das pioneiras na tradução do vocabulário. Em vez do trava-línguas "Desktop Trader Pro", a empresa criou o programa "Operador +", em que todas as ferramentas recebem nomes em português.

Anúncios Google Outra que também aderiu ao idioma pátrio foi a Gradual Investimento. Dos 20 mil clientes que hoje operam no sistema de bolsa em casa, menos de 10% pertencem à classe C, mas o objetivo da corretora é reverter esse quadro. "Além das informações em português, temos a preocupação de preparar este investidor para que faça bons negócios". Começamos oferecendo um curso de finanças pessoais para que saiba poupar. Além disso, criamos um fundo de ações especifico para o público de baixa renda, com inicial de R$ 100,00. Depois que ele é introduzindo no mercado, faz cursos de análises gráficas, para entender melhor o mecanismo, aí nós encaminhamos esse cliente para o investimento individual através do home broker.

Com a perspectiva de queda da taxa de juros em longo prazo, a poupança e os fundos de renda fixa deixaram de ser interessante. E esse é outro trunfo das corretoras. "Como a classe C está cada vez mais com a renda melhor e precisamos mostrar para essas pessoas que investir em ações é muito mais vantajoso", explica o