Investimento direto estrangeiro

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A páscoa e a crise como ensinamento para as relações económicas luso-brasileiras
Todos sabemos da actual dificuldade de Portugal para o pagamento da sua dívida, e o auxílio brasileiro no que se refere a compra de títulos do tesouro português e, numa aposta de longo prazo, os maçiços investimentos das multinacionais brasileiras, dos mais variados portes, no tecido empresarial deste país.
Isto também aconteceu em relação ao Brasil. Nos finais da década de noventa, o Brasil estava a passar por uma grave crise econômica, e o governo português decidiu apoiar as empresas portuguesas a investirem no mercado brasileiro. Cerca de vinte anos depois, a história se reverte. Será isso um mero acaso, ou traz-nos profundos ensinamentos?
No caso brasileiro, a situação na altura em que as empresas portuguesas estavam a investir pesadamente no país, entre 1996 e 2000, se havia a estabilidade económica, esta estava a enfrentar imensos desafios, tanto a nível federativo como a nível internacional (crise asiática, crise russa, etc). Desde 1994, estava-se a engendrar o primeiros passos rumo a estabilização econômica, com uma dívida externa que se considerava impagável, a população incrédula pela pelas crises econômicas do passado, nem sequer se falava no potencial dos chamados BRICs (Brasil, India, China e Rússia), pelo menos de forma conjunta, algo normal na actualidade. Apesar disso, o Brasil conseguiu, através de um governo e, no caso da economia, uma equipe, que se não foi perfeita, colocou alguns dos alicerces para o crescimento sustentado dos anos vindouros, e que se tem procurado melhorar substancialmente até a actualidade.
O Brasil, a partir de 1997, fez um programa com o Fundo Monetário Internacional, modificando um pouco da rota original do Plano Real, a qual tinha sido fundamental até aquele momento, para se adequar aos novos desafios para o crescimento sustentado. A equipe econômica sabia o que queria através deste auxílio internacional. Outro ponto muito importante

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