INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA: UM BREVE HISTÓRICO

INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA: UM BREVE HISTÓRICO

Para compreendermos a psicologia como uma ciência, se faz necessário que vejamos a sua evolução histórica, pois conforme Bock (2004, p. 31) a

história de sua construção está ligada, em cada momento histórico, às exigências de conhecimento da humanidade, às demais áreas do conhecimento humano e aos novos desafios colocados pela realidade social e pela insaciável necessidade do homem de compreender a si mesmo.

Foi na Grécia Antiga que os primeiros estudos sobre a psicologia surgiram. O próprio termo psicologia vem do grego psyché, que significa alma, e de logos, que significa razão/estudo/conhecimento. Conforme pesquisas a primeira obra de psicologia foi escrita por Aristóteles (390 a. C.), que argumentava ser a alma e o corpo instâncias inseparáveis e que a alma humana era racional, por ser pensante.
Na Idade Média os estudos mais importantes sobre a psicologia foram os de Santo Agostinho (354-430 d. C), que postulava a separação entre o corpo e a alma.

Entretanto, para ele, a alma não era somente a sede da razão, mas a prova de uma manifestação divina no homem. A alma era imortal por ser o elemento que liga o homem a Deus. E, sendo a alma também a sede do pensamento, a Igreja passa a se preocupar também com a sua compreensão.” (BOCK, 2004, p. 35).

No século XIX, com os movimentos mercantilistas, o crescimento do capitalismo e as descobertas científicas de pesquisadores como Copérnico, Galileu, da Vinci (entre outros), as ciências sofrem um grande avanço no campo da sistematização e produção do conhecimento. Um filósofo que contribui significativamente para o desenvolvimento científico foi René Descartes, postulando “a separação entre mente (alma, espírito) e corpo, afirmando que o homem possui uma substância material e uma substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina.” (BOCK, 2004, p. 36).
A tese de Descartes torna possível o estudo sobre o corpo humano morto, o que