INTRODUÇÃO À ESCOLA FRANKFURTIANA

INTRODUÇÃO À ESCOLA FRANKFURTIANA

A partir de meados de 1923, intelectuais de diversas origens teóricas reuniram-se em Frankfurt com a intenção de realizar uma crítica ao seu tempo, denominada de Escola Frankfurtiana. A reunião destes intelectuais se deu em grande parte devido a sua desilusão com as transformações que vinham ocorrendo no mundo contemporâneo. Os mesmos buscavam a autonomia e a independência do pensamento. Para tanto, tinham em mãos uma “arma teórica”, o Marxismo, em particular no que diz respeito à teoria e a prática do movimento operário alemão depois da Primeira Guerra Mundial e o fim do regime imperial. Dentre estes intelectuais podemos citar: Max Horkheimer, Theodor W. Adorno, Herbert Marcuse, Walter Benjamin, Leo Lowenthal, Franz Neumann, Erich Fromm, Otto Kirchkeimer, Friedrick Pollpck e Karl Wittfogel. Ademais do Marxismo, a Revolução Russa, a proclamação da República Guilhermina e a insurreição em Bremen, fizeram com que a Revolução Social e Política se tornassem uma realidade. Com o fim da Primeira Guerra Mundial os movimentos de direita começaram a se organizar na Alemanha. Em 1933, a direita deu vitória a Hitler, fato este que abriu caminho para a perseguição e destruição das organizações dos trabalhadores e de seus partidos. Historiadores acreditavam que a origem do militarismo se encontra na humilhação sofrida devido à derrota alemã na Primeira Guerra, outros ainda consideravam sua fonte no autoritarismo da República de Weimar no fim da monarquia alemã.
Intelectuais como Horkheimer, Adorno, Beijamin e Marcuse, não se satisfizeram com as análises que procuravam explicar a vitória do nazismo frente às esperanças revolucionárias, apesar disso reconheceram seu valor.
Os Frankfurtianos desenvolveram uma explicação metafísica para o fenômeno totalitário, explicação esta que considerava que é na constituição do conceito de razão ou no modo de racionalidade que está a origem do irracional.
Buscando uma crescente racionalização,