introdução a construção civil

A escassez de mão de obra qualificada atinge todas as áreas e categorias profissionais das empresas de construção civil, sobretudo os ligados diretamente à obra. Para as empresas potiguares, a falta de profissionais qualificados prejudica, em primeiro lugar, a garantia e melhoria da qualidade dos produtos fabricados, conforme 73% das assinalações e, em segundo lugar, com 60% das indicações, a busca da eficiência e a redução dos desperdícios (isto é, o aumento da produtividade).

No enfrentamento dessa questão, a maioria das empresas consultadas (73%) busca qualificar os trabalhadores na própria empresa/obra.

Dentre as empresas consultadas, 89% enfrentam dificuldades na hora de investir na qualificação dos trabalhadores. A má qualidade da educação básica é apontada como o principal entrave à qualificação, como indicado por 59% dos respondentes.

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO AFETA TODAS AS ÁREAS DAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

As empresas da construção civil potiguar enfrentam dificuldades na contratação de trabalhadores qualificados nas mais diferentes áreas da empresa, sobretudo os ligados diretamente à obra, desde funcionários básicos (como pedreiros e serventes) até os mais especializados (como arquitetos e engenheiros).

A escassez de trabalhadores qualificados básicos ligados à obra é especialmente crítica. Dentre as empresas que enfrentam a falta de trabalhadores qualificados, 80% tem dificuldade de encontrar funcionários básicos. A falta de funcionários técnicos ligados à obra, como encarregados e mestres de obra, também é elevada: 73% das indicações. Já a falta de funcionários especializados, como arquitetos e engenheiros, foi apontada por 53% das empresas consultadas. A falta de trabalhadores qualificados na área administrativa atinge 47% das empresas consultadas.

A falta de profissionais qualificados nas áreas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e de vendas e marketing receberam menores percentuais de indicação: 40% e 33%,