introdução morfina

“Dentro de uma hora, oh céus! Que extraordinária mudança! Que ressurgimento das mais inatingíveis profundezas do espírito! Que revelação do meu mundo interior. O fato de as minhas dores terem desaparecido pareceu-me então uma insignificância. Esse efeito negativo foi consumido no abismo de um prazer divinal subitamente revelado. Aqui estava a panaceia para todo e qualquer sofrimento humano; aqui estava o segredo da felicidade."
[ COLLEGE,Worcester. 1804.] No ano de 1803 em Paderborn, Alemanha o farmacêutico alemão Friedrich Wilhelm Adam Sertürner extraiu pela primeira vez a morfina em sua forma pura, mas apenas publicou os seus primeiros resultados em 1806 onde primeiramente o denominou de Ácido mecônico.
Experimentos em cães revelaram que esse ácido era farmacologicamente inativo, posteriormente descobriu uma substância cristalina, insolúvel em água, que denominou principium somniferum por ser farmacologicamente ativa, quando era administrada em animais. Assim sendo denominada de uma substância orgânica com propriedades alcalinas, identificada como um alcaloide. Assim Sertürner substitui a denominação por morphium em homenagem ao Deus grego do sono, Morfeu.
1816, Sertürner apresentou detalhes da investigação química e farmacológica desta droga. Alguns anos depois de ter começado as investigações dos princípios ativos do ópio ele resolveu realizar uma, auto experiência com morfina. A partir dos sintomas que se sucederam sob o efeito da morfina, escreveu: “Considero meu dever chamar a atenção para os efeitos terríveis dessa nova substância afim de que uma calamidade possa ser evitada”. Dessa forma, a morfina, teve seus riscos proclamados pelo seu próprio descobridor.
1820, a morfina se tornou comercialmente disponível na Europa e na América do Norte e a sua popularidade como analgésico cresceu rapidamente.
1823 foram registrados os primeiros casos de dependência.
1836 foi consolidada a administração de drogas por via subcutânea. E em quatro de outubro do