INTRODUÇÃO Comparação pareada direcional

INTRODUÇÃO Os testes discriminativos, conhecido também por testes analíticos (FARIA; YOTSUYANAGI, 2002), estabelecem diferenças qualitativas e/ou quantitativas entre as amostras, avaliando se estas são significativas ou não (AVENDANO, 2007). Dentre os testes discriminativos podem ser citados os de comparação pareada direcional e o comparação múltipla. O teste de comparação pareada direcional é o teste mais simples, onde é analisado se existe diferença entre duas amostras, levando em consideração um parâmetro específico. Um teste direcional será aplicado quando as amostras apresentarem intensidades diferentes de um dado atributo, diferença geral ou ainda se as amostras se diferenciarem de um controle estabelecido (BEHRENS, 2010).
O teste tem uma probabilidade de acerto ao acaso de ½. Devem ser utilizados para esta análise no mínimo 7 (sete) julgadores especialistas ou 15 (quinze)julgadores não treinados (BEHRENS, 2010).
A ordem de apresentação das amostras deve ser balanceada e casualizada entre os julgadores, para evitar respostas tendenciosas e atender às pressuposições dos testes estatísticos (MINIM, 2010).
O teste de comparação múltipla é empregado quando se deseja avaliar três ou mais amostras quanto à preferência (MINIM, 2010), esta análise estima além da preferência, também o grau de diferença entre várias amostras.
Aos julgadores é apresentada, a amostra-referência, codificada com a letra R, em cabines individuais, juntamente com as outras amostras a serem avaliadas, sendo estas codificadas com três dígitos diferentes. Posteriormente é solicitado que os julgadores avaliem as amostras quanto à sua preferência, classificando cada uma delas como “igual a R”, “melhor que R”, ou “pior que R”. Após a identificação os julgadores devem analisar a intensidade da preferência em relação a amostra padrão. A amostra referência é escolhida entre as amostras que estão sendo avaliadas (MINIM, 2010).
Após a realização do teste, as fichas de respostas são