Introduçao estudo do direito

1364 palavras 6 páginas
A DISCRIMINAÇÃO DA LÍNGUA
Em pleno momento de globalização, o preconceito estético do português não padronizado é o monstro das variantes lingüísticas.

“Linguagem, poder e discriminação”, capítulo 1 do livro “Linguagem, Escrita e Poder”, aborda de maneira concisa os problemas básicos das variantes lingüísticas, e o poder discriminativo da linguagem padrão no campo sócio-historiográfico. O autor da obra, Maurizzio Gnerre (lingüista italiano-brasileiro), discute questões que envolvem os três tópicos-tema do livro, unindo seus conceitos à política, história e antropologia. Não há apresentação de soluções para os problemas descritos, mas a obra fornece informações suficientes sobre os tipos de problemas encontrados no campo temático da obra.

O capítulo tem início com a afirmação de que a linguagem não é usada somente para veicular informações; a palavra pode mobilizar a autoridade acumulada pelo falante, concentrá-la num ato linguístico (como discursos políticos, aulas, sermões na igreja) e adquirir valor se realizada no contexto social e cultural apropriado. Para as relações sociais entre ouvinte e falante, são apresentadas regras relevantes para os atos de linguagem: o momento certo de falar, o que se deve falar, como se fala, tudo isso dentro de um contexto lingüístico e extralingüístico do ato verbal. Em seguida, é apresentada a definição de língua padrão como um sistema comunicativo associado a um patrimônio cultural da tradição escrita.

Ao tratar de variedade lingüística, Gnerre ressalta que esta reflete o poder e a autoridade do falante nas relações sócio-econômicas em termos “internos” e “externos”. Para uma variedade ser favorecida sobre as outras, é preciso que seja associada à escrita - transmitindo informações de ordem política e “cultural”- e que tenha diferenciação política.

Essa associação entre variedade e escrita é definida como o resultado histórico indireto de oposições entre grupos sociais que eram e “são” usuários das diferentes

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