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INTRODUÇÃO
Na luta para salvar o povo de Esparta do domínio expansionista persa (490 a.C), o rei Leônidas contava com sete mil homens contra o poderoso exército do rei Xerxes, composto por trezentos mil soldados. A missão dos espartanos era segurar os persas pelo tempo suficiente para que os gregos pudessem lançar uma contra-ofensiva.
Como seria possível uma luta tão desigual?
Leônidas, um líder nato, desenvolveu uma série de estratégias, analisando as condições existentes, sem rnedo e com olhar no futuro. Mentalmeníe criou as ações futuras, como em uma partida de xadrez, os lances sistemáticos que o fariam cumprir a missão. Sabendo de sua reduzida chance numérica, o rei de Esparta decidiu montar a defesa nos desfiladeiros das Termópilas. Espremidas entre a montanha e o mar, as Termópilas eram a única entrada para a Grécia. Em seu trecho mais estreito, Leônidas posicionou suas tropas, diminuindo a vantagem persa, pois a largura dá passagem era de no máximo duas carroças colocadas lado a lado, ou seja, os persas teriam de combater frente a frente com poucas fileiras de soldados.
As baixas persas foram pesadas.
Primeiro, foram os Medos e os Císsios, dois dos melhores contingentes imperiais. Depois, os 10 mil Imortais, a tropa de elite da Pérsia. Leônidas acabou com todos. Os espartanos tinham o único truque de fingir uma retirada, induzindo o inimigo a persegui-los desordenadamente, e depois voltar em formação cerrada, transformando os perseguidores em perseguidos. No terceiro dia de combate, Leônidas foi traído. Um morador das redondezas, Epialtes, em troca de favores de Xerxes, contou aos persas sobre a truta de Anôpaia, um caminho que terminava atrás da muralha que protegia os gregos.
Por último, sobraram os magníficos 300 de Esparta, a guarda pessoal de valorosos guerreiros, os melhores de toda a Grécia. Por volta das 9 horas, sem outra saída, os espartanos atacaram. Dois irmãos de Xerxes foram mortos pêlos 300 de Esparta. Leônidas também caiu. Lutando em