Introdu O S Institui Es E Organiza Es Modo De Compatibilidade
1. Conhecendo o Plano de Ensino através do cronograma das aulas.
Instituições e Organizações
Msc. Eliz Marine Wiggers
Para começarmos a pensar em instituições e organizações, sugiro que comecemos a pensar sobre a forma na qual estamos organizados e na organização física e material deste espaço.
E para além de nossa organização física e de como estamos organizados, podemos também pensar na lógica de como o processo educativo vem sendo planejado e acontece. Para isso, sugiro a leitura do texto “Sobre cebolas e escolas” de
Rubem Alves.
2. Alguns combinados:
- Conversando a gente se entende;
- Construção conjunta da disciplina;
- Acompanhamento do cronograma das aulas como processo de autonomia acadêmica;
- Importância da entrega de trabalhos parciais no prazo estipulado (entrega de trabalhos com uma semana de atraso será recebido, mas será concedido desconto de 2,0 pontos)
As cebolas ocupam um lugar destacado no meu pensamento. Penso-as, em primeiro lugar, de maneira científica: cebola, bolbo da planta Allium cepa, que ocupa um lugar definido na árvore das classificações botânicas. Penso-as, a seguir, de forma culinária: entidades acidentalmente lacrimogéneas, de tamanhos variados, cheiro característico e gosto saboroso, que se prestam a ser usadas em molhos, saladas, conservas e sopas.
Penso-as, em terceiro lugar, como metáforas poéticas e descrevo-as, com Neruda, como
“rosas de água com as suas escamas de cristal”: O quarto uso, acho que é só meu: a cebola faz-me pensar filosófica e pedagogicamente.
A cebola filosófica apareceu-me ao terminar a leitura do livro de Piaget, Biologia e conhecimento. Nesse livro ele sugere que a aprendizagem não á apenas um processo lógico: é um processo vital. O organismo aprende para poder “comer” o seu meio ambiente. O que não é vital não é aprendido. Aprender é fazer o corpo crescer por expansões sucessivas. Aí apareceu-me a cebola cortada horizontalmente. Basta olhar para compreender como a cebola aconteceu: tudo