Introdução a uma ciencia pos moderna

Já de inicio é possível identificar que o autor busca apresentar a crise da ciência moderna, pois o autor empreende uma crítica sistemática à ciência moderna, afirmando que na pós-modernidade fortalece um declínio dos grandes relatos da ciência moderna.
É uma queda da exposição de fatos que são considerados como verdade absoluta e inquestionável, visto que por meio dessa visão, a ciência que é uma forma legitimada de saber ou ter o conhecimento das coisas, deve deixar de ser um discurso que contesta ou afirma que não existem outros saberes.
Portanto a crise relatada trata da transição da ciência moderna para a ciência pós-moderna e a falta de designação da ciência pós-moderna em conseguir se estabelecer como a ciência atual, ou seja, essa fase de transição paradigmática caracteriza-se pela tentativa de conceituar a ciência moderna em função da ciência pós-moderna, que não tem um perfil definido.
Visto que o sociólogo Santos tem como objetivo realizar uma crítica sistêmica sobre as reflexões epistemológicas, ou seja, uma crítica sistêmica sobre as reflexões da teoria do conhecimento que se tem da ciência moderna. Para realizar esta crítica o autor busca utilizar duas interpretações: a suspeição sendo a atitude de questionar ideias e autores, ou seja, sendo a dúvida, e a recuperação funcionando como uma coleta de dados filosóficos, históricos e sociológicos, em sua maioria, ou seja, voltar as fases iniciais e rever o objetivo da ciência social.
A epistemologia da ciência afirma que a ciência se opõe absolutamente ao senso comum, ao conhecimento vulgar, a sociologia espontânea, a experiência imediata, ou seja, se opõe as opiniões ou formas de conhecimento falso com que é preciso romper para que se torne possível um conhecimento científico, racional e válido, isso quer dizer que o senso comum é um conhecimento conservador e fixo, em que a ciência tem que romper com esse código de leitura para formar um novo código de leitura para sim formar um novo mundo.
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