Intertextualidade

VISITA TÉCNICA
MUSEU VIVO DA MEMÓRIA CANDANGA

Curso Eventos IFB 2011
Tereza da Silva Ferreira
Maria Luiza C. Santana
Professora: Daniela Fantoni
VISITA TÉCNICA AO MUSEU VIVO DA MEMÓRIA CANDANGA

Visitar o Museu Vivo da Memória Candanga deveria ser uma obrigação de todo brasileiro nascido ou não no Distrito Federal. Um sonho de um homem forte e destemido que virou realidade à custa da vida de muitos candangos, palavra esta de origem africana que significa sujo e desprezível. Fomos recebidos pelo Sr. Ronaldo e duas estagiarias da UNB (Universidade de Brasília) que nos deu uma explicação do passado e presente do Museu.
O Museu era antigamente um hospital construído pelos candangos e se chamava HJKO em 1957. Dr. Edson Porto e sua família chegaram em 04 de dezembro de 1956 com apenas 23 anos, médico recém formado cheio de idéias e esperança de uma capital nova, futurista e moderna. Todos os profissionais que trabalhavam, moravam no hospital. Os casados moravam na alameda amarela e do outro lado os solteiros. O hospital mais próximo era em Goiânia e não tinham condução e quando tinham levavam muitos dias para chegar, cerca de 2 (duas) semanas. Por isso a necessidade da construção de um hospital. Eram atendidos em média 100 candangos por dia. Muitos brasilienses nasceram e muitos candangos morreram.
A população de candangos morava na Cidade Livre hoje chamada de Núcleo Bandeirante, Candangolândia, na Vila Planalto e na Invasão do IAPI que eram cidades temporárias. Além de todas as invasões que aos poucos ia se formando devido à chegada cada vez maior de candangos.
A cidade do Núcleo Bandeirante tinha uma grande concentração de comércio, pois havia um incentivo para que o comerciante viesse se estabelecer com isenção de impostos, então todos ao final de um longo dia de trabalho se concentravam na cidade livre para beber, conversar, dançar e se distrair, mas com isso também vieram os crimes.
Em 1958 foram criadas as cidades de Taguatinga,