Intertextualidade
O tema do presente trabalho é intertextualidade. Pode-se definir a intertextualidade como sendo a criação de um texto a partir de um outro texto já existente. Dependendo da situação, a intertextualidade tem funções diferentes que dependem muito dos textos/contextos em que ela é inserida. Através do texto “Guerra Civil Espanhola” e da música seguida de sua tradução procurei apresentar dois dos sete tipos de intertextualidade existentes.
1.0 A GUERRA CIVIL ESPANHOLA
Em 18 de julho de 1936, as tropas do general Francisco Franco saíram do Marrocos para dar um golpe no governo democraticamente eleito na Espanha, dando início a uma sangrenta guerra civil.
No início do século XX, a Espanha era um país miserável, governado por uma monarquia que se apoiava no Exército e na Igreja, com uma economia predominantemente rural e uma burguesia incipiente e fraca. A única região em vias de industrialização era a Catalunha.
Nessa altura, diversos movimentos políticos populares se manifestavam contra esta situação. Para reprimi-los o rei empossara Primo de Rivera como ditador do país. Ele permaneceu no cargo até 1931, quando foi destituído do poder junto com a Coroa. Instaura-se uma República, com uma das constituições mais democráticas da época.
Em 1936, ocorreu a vitória da Frente Popular nas eleições parlamentares, formada por socialistas, comunistas e setores da burguesia democrática. Contudo, os setores conservadores da Igreja e do Exército, unidos a grupos de inspiração fascista, os falangistas, e diversos setores da direita derrubaram o novo governo.
Os republicanos reagiram a essa violência contra a democracia. Anarquistas, socialistas, comunistas e setores da burguesia democrática se voltaram contra os golpistas, que se autodenominavam nacionalistas. Estes ainda contaram com o apoio militar de Portugal, da Alemanha nazista e da Itália fascista.
A URSS organizou as Brigadas Internacionais, voluntários de diversos