interpretação

UNIFRAN

Portifólio de Interpretação e Produção de textos

Nadia Helen Cesário Rosa

São Carlos
2014

Um furo de Generosidade

Um casal de turistas, que permanecia1 no interior por uma temporada, passeava de carro. Quando suspeitaram2 que o pneu do carro havia furado.
Eles pararam em um posto de gasolina e viram um homem, em pé, encostado em uma das bombas de combustível. O dono do carro imaginou3 que aquele senhor trabalhava no posto, então perguntou:
- Você pode trocar o pneu do meu carro?
O senhor, todo educado, pensou um pouco e respondeu:
- Está bem. Mas4 tem que me emprestar as ferramentas.
O casal se entreolhou, pegou as ferramentas que estavam no carro e lhe entregou. Enquanto isso, foram ao bar que havia no posto para tomar um café, e comentavam:
- O homem não tem uma única5 ferramenta para trabalhar!
Logo o pneu ficou pronto e o dono do carro perguntou o quanto devia pelo trabalho e a resposta veio rápida.
- Não devem nada! Eu nem trabalho neste posto! Somente estava à espera de abrir a loja de conveniência.
O desconhecido apenas deu uma graciosa ajuda, apesar das pessoas fazerem algo sempre por alguma recompensa6. É bom lembrar que o valor da generosidade é o sinal do verdadeiro amor.

Analisando os pressupostos e subentendidos.

1 – O verbo permanecer pressupõe que o casal estava na cidade do interior.
2 – O verbo suspeitar pressupõe que o casal desconfia que o pneu do carro havia furado.
3 – O verbo imaginar pressupõe que o casal pensa que o senhor trabalhava no posto.
4 – A conjunção mas subentende que ele só vai arrumar o carro se eles emprestarem as ferramentas.
5 – O adjetivo única pressupõe que ele não tem nenhuma ferramenta.
6- Na frase “apesar das pessoas fazerem algo sempre por uma recompensa” se subentende que mesmo as pessoas fazerem algo por uma recompensa existem pessoas que fazem por generosidade.

Bibliografia

Apostila de Didática para a