Interpretação de DO Poema Sociologia

416 palavras 2 páginas
Canto I:
O trabalho de tecer a rede é exercido em casa alheia, ou seja, não na casa do trabalhador, mas no local determinado pelo seu patrão, na manufatura. Ali, são reunidos vários trabalhadores, que, exercendo diferentes trabalhos, transformam os fios de várias cores em rede. A trama, o desenho da rede, é mostrada como a trama que enreda, que prende o trabalhador à máquina, que impõe seu movimento ao corpo do trabalhador.
Canto III:
O trabalhador que transforma a matéria-prima o algodão em fio, e o fio em rede, produz uma mercadoria que não pertence a ele, mas, sim, a quem o contratou.
Ou seja, a rede que ele produz com o seu trabalho não pertence a ele, mas, sim, a quem lhe paga o salário.
Canto VII:
O ponto central deste canto refere-se ao tempo ou ritmo de trabalho que, na manufatura, não é mais determinado pelo trabalhador, mas, sim, pelo ritmo da máquina, imposto pelo dono da oficina.
Canto VIII:
Este canto completa o anterior, pois se refere ao controle exercido pelo dono da manufatura, que não está preocupado com a saúde e a vida do trabalhador, mas, sim, com a produtividade do trabalho.
Canto IX:
Na manufatura, o trabalhador executa movimentos repetitivos, especializando-se apenas em uma atividade de trabalho, automaticamente, seguindo o movimento da máquina, sem nenhuma criatividade, tornando-se um trabalhador limitado em seu conhecimento.
Canto XI:
Esta estrofe refere-se ao trabalho exercido por homens e mulheres, velhos, moças e crianças, tornados servos do trabalho coletivo que produz a rede.
Canto XII:
O trabalho exercido na produção de uma mercadoria, a rede, que não lhe pertence, submete o trabalhador e o seu corpo às determinações de seu patrão, aquele que lhe paga o salário. Seu corpo, suas energias, sua força de trabalho são vendidos em troca de um salário e usados na produção de uma mercadoria que não lhe pertence.
Canto XIV:
Na manufatura, o corpo do operário parece ser um prolongamento da máquina: seus braços, mãos,

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