Intercâmbio na Coréia do Sul

Nome Jade Cseko Nolasco Ribeiro
País Coréia do Sul
Periodo 1 (um) ano,
O INÍCIO
A partir da minha nota no teste de proficiência, 5.5 no IELTS, pude escolher entre
Coréia do Sul e Canadá. Decidi pela Coréia do Sul pela curiosidade de conhecer uma cultura e história completamente diferente da que vivemos e pela fama biotecnológica que a Coréia possui por conta da grande produção acadêmica na área.
As dificuldades se mostram logo no início. Apesar da organização e eficiência da universidade e do governo coreano, os documentos demoram de chegar. A comunicação é complicada devido a diferença no fuso horário, 12 (doze) horas, a necessidade e realização de pagamentos prévios, dificultada pela burocracia brasileira no que diz respeito ao envio de recursos e pagamentos entre bancos internacionais, especialmente para o países orientais. Por conta dessa dificuldade não pude me inscrever no curso de coreano, no caso da Sogang
University o melhor curso de coreano para estrangeiros do país, e tive que pagar a mais pela alimentação depois de já ter pago toda a minha estadia.
Deve-se destacar que o visto para a Coréia só é possível ser feito pessoalmente em
São Paulo ou em Brasília, entretanto, por conta do programa, foi liberado o pedido por correio/procuração. Além do visto, que só é necessário para o caso de permanência maior do que 90 (noventa) dias, após a chegada é necessário fazer, como no Brasil, uma carteira de identidade temporária, o famoso ALIEN (Figura 1).
Não existem voos diretos para a Coréia, a viagem deve ser feita passando pela Europa ou pelo Estados Unidos. Minha viagem durou 35 (trinta e cinco) horas, começando em São
Paulo junto com outros intercambistas do mesmo edital. Uma grande vantagem desse intercâmbio é conhecer gente nova, então por que não começar pelos que estão tão perdidos quanto você, seus colegas de edital? Fizemos um grupo consideravelmente grande, por conta do “medo” do desconhecido, e fomos para a Coréia do Sul