interação genica

Interação Gênica
A maior parte das características dos seres vivos resulta da ação de diversos genes, que interagem na determinação da característica. Estima-se por exemplo que na pigmentação do olho da mosca drosófila estejam envolvidos mais de 100 mil genes.
Quando dois ou mais genes, localizados ou não no mesmo cromossomo, agem conjuntamente na determinação de uma característica se chama interação gênica.

Em 1905, o geneticista inglês Willian Bateson e seus colaboradores concluíram, após uma série de cruzamentos experimentais, que a forma da crista em certas raças de galinhas é condicionada pela interação de dois pares de alelos que se segregam independentemente. As combinações entre os diferentes alelos produzem quatro tipos de crista: rosa, ervilha, noz e simples.
Quando linhagens puras de aves de crista rosa são cruzadas com linhagens puras de aves de crista ervilha, todos os descendentes apresentam um tipo de crista, chamada noz. Aves de crista noz cruzadas entre si produzem quatro tipos de descendentes com a seguinte proporção: 9 crista noz; 3 crista rosa; 3 ervilha e 1 simples.

Epistasia
Epistasia é simplesmente a interação entre genes. A epistasia ocorre quando a ação de um gene é modificado por um ou diversos genes que se associam independentemente.
Existem casos de alelos de um gene que impedem que outros alelos de outro par de gene se manifestem, podendo ou não estar no mesmo cromossomo.
No caso de o alelo epistático aparecer sem par, ou seja, apenas um alelo é necessário para manifestar a ação de inibição, dizemos que é epistasia dominante. Já no caso de apenas manifestar-se a ação inibidora com o par de alelos, dizemos epistasia recessiva.
Se o gene atuar em número menor, ou seja, se existir a presença de um único alelo epistático for suficiente para causar a inibição do hipostático, é denominado epistasia dominante. Entretanto se o alelo que determina a epistasia atua em dose dupla, denomina-se epistasia recessiva.