Intenção de Ruptura do Serviço Social

A intenção de Ruptura
Dentro do serviço social a perspectiva renovadora, chamada de intenção de ruptura, surgiu com o inicio da crise da ditadura, coincidindo com o começo dos movimentos operários organizados. Nos anos 70 teve uma abrangência inicial na escola de serviço social da UCMG,onde permaneceu até o fim da ditadura,só nos anos 80 que essa ruptura quebra barreira dos mesmos na academia e começa a provocar a categoria profissional a romper com a prática tradicional do serviço social,que até então defendia os interesses da classe dominante.
Intenção de Ruptura e universidade
Para ter sucesso essa intenção de ruptura precisava se profissionalizar, para tanto, houve a efetiva isenção dos cursos de serviço social no circuito acadêmico fato esse que intervém de forma decisiva no processo de renovação da profissão no Brasil, com isso a intenção de ruptura se fez basicamente em cima de novas perspectivas, contrariando substantivamente o tradicionalismo e suas implicações teórico metodológico e prático-profissional.
Este projeto de ruptura evidenciou-se e explicitou-se especialmente como produto universitário promovendo o debate intelectual entre assistentes sociais.
As Bases sociopolíticas da perspectiva da intenção de ruptura.
Contidas e postas na democratização, no movimento de classe explorado e subalternizado derrotadas em abril, essas bases emergiram e desenvolveram durante o ciclo autocrático. Só na crise desta que a classe trabalhadora revigorou-se em dois sentidos:
Primeiro, as grandes modificações sofridas pela sociedade brasileira dentro deste ciclo.
Na segunda foi a configuração interna das representações desta perspectiva que sofreu uma nítida inflexão.
O processo da perspectiva da intenção de ruptura
O processo de constituição da intenção de ruptura defronta-se com uma situação paradoxal de uma parte na bibliografia profissional encontram-se estudos que examinam alguns de seus produtos, elementos do contexto em que ela surgiu, e a outra,