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Intervenções individuais vs. intervenções populacionais
Por Alberto Pellegrini Filho
16/08/11 | 20:08
As estratégias de proteção da saúde e prevenção de doenças em geral privilegiam intervenções sobre os que estão mais expostos aos fatores de risco individuais. Freqüentemente estas estratégias são pouco eficazes, porque não levam em conta os determinantes sociais desses fatores de risco. No caso dos comportamentos de risco, por exemplo, tais comportamentos nem sempre correspondem a uma livre escolha dos indivíduos, já que os hábitos de fumar, beber, adotar uma dieta saudável, fazer exercício, praticar sexo seguro, etc. estão claramente condicionados por determinantes sociais, culturais ou econômicos. É muito difícil convencer alguém a deixar de fumar ou de comer gorduras saturadas quando todos à sua volta, seus familiares e amigos o fazem. Muito mais eficaz seria a adoção de medidas de alcance populacional que diminuíssem esses hábitos na população em geral.
Além disso, os fatores de risco individuais como hábito de fumar, colesterol alto, obesidade, etc. não são condições nem necessárias, nem suficientes para causar determinadas doenças. Por esta razão é às vezes difícil para o leigo entender esse conceito. Muito alegam conhecer um parente ou um amigo com 80 anos, fumante e amante de um bom bife que goza de plena saúde, enquanto outro conhecido não fumante e sempre preocupado com a dieta e o exercício morreu de infarto do miocárdio aos 50 anos.
Talvez a analogia que mais facilita a compreensão do conceito de fator de risco é a loteria. Evidentemente uma pessoa que possui cinco bilhetes tem maior probabilidade de ganhar em comparação com outra que possui apenas um bilhete. No

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