Integração regional

Teorias de Integração, Curso Relações Internacionais 2º Ano, ULA-Cabinda por:
MAGOSB
Ano Lectivo 2011/ 2012

AS TEORIAS DA INTEGRAÇÃO
O estudo da integração, quer dizer, da formação de uma comunidade política pela junção de duas ou mais comunidades políticas, pode, segundo Philippe Braillard (1977), situar-se em diversos níveis. É possível, com efeito considerar a integração, ora em nível nacional entre as diversas comunidades que formam uma entidade nacional, ora em nível regional, entre as diversas entidades nacionais, ora ainda em nível mundial, entre todas as entidades que formam o sistema internacional.
Em nível regional como em nível mundial, pode-se encarar a integração de diversas maneiras, desde um vínculo de interdependência bastante vago no quadro de uma comunidade fortemente pluralista até a um vínculo de interdependência bastante estreito no quadro da comunidade que tende para a unificação.
A noção de integração – sublinha Jean Barrea (1977) – tem uma acepção tanto estática como dinâmica. Refere-se, ora a uma situação ou um estádio, ora a um processo. A ambivalência do conceito de integração levou Etizioni a opor a integração no sentido estático do que já é integrado à “unificação” que “é um processo mediante o qual a unificação se reforça” _(1962, 58). Por isso, a pesquisa sobre a integração pode proceder de duas perspectivas que estão estreitamente ligadas e são complementares: uma perspectiva estática, que permite descrever com certa precisão qual o estádio de integração, as suas principais características e as suas diversas formas; e uma perspectiva dinâmica, que considera a integração como um processo e permite inventariar as causas, ou pelo menos as variáveis que caracterizam o desbloqueamento e o desenvolvimento do processo de integração.
Adoptando, ora perspectiva estática, ora dinâmica de abordagem da integração, vários autores fizeram uma “reflexão crítica” e aprofundaram a “análise científica” do