Instituto nacional do câncer -inca

A história do INCA teve início em 1920. Nessa década, acompanhando o processo de expansão institucional das atividades de saúde no País, foi criado o Departamento Nacional de Saúde Pública – primeira organização de abrangência nacional na área. No organograma do Departamento foi inserida uma seção destinada ao combate do câncer, que considerava a doença um problema de saúde pública. No entanto, a ação estatal neste campo ainda era tímida. Os resultados dependeram em grande parte de ações individuais de médicos como Mario Kroeff, que liderou um movimento contra o câncer no Rio de Janeiro.

Na década seguinte, no governo de Getúlio Vargas, Kroeff conseguiria respostas as demandas de seu movimento. Em 13 de janeiro de 1937, Vargas cria o Centro de Cancerologia no Serviço de Assistência Hospitalar do Distrito Federal e o nomeia para dirigi-lo. É o surgimento do INCA.

Nessa década, quando a cancerologia cada vez mais se institucionaliza como especialidade, se inicia uma verdadeira política nacional de controle da doença no país. Em 1941, no âmbito de uma política de saúde que unia ações preventivas e curativas, em muito voltadas para os trabalhadores urbanos, é criado o Serviço Nacional de Câncer – SNC. Em 1944, o Centro de Cancerologia fundado por Mario Kroeff transforma-se no Instituto de Câncer, instituição que deveria coordenar e, em parte executar, o combate à doença em todo o país. Dois anos depois, o SNC passaria a funcionar no Hospital Gaffrée e Guinle.

Atuando como hospital especializado e como instituição de coordenação de políticas contra a doença, o Instituto do Câncer se transforma em referência em relação à doença no país. No ano de 1957, a instituição ganharia uma sede própria na Praça da Cruz Vermelha, no Rio de Janeiro. O moderno e bem aparelhado hospital iria possibilitar a ampliação dos trabalhos da instituição, assim como dar maior visibilidade à suas atividades. Quatro anos mais tarde, o Instituto ganha um regimento que reconhece