inseminação artificial

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

1 - Introdução: O nascimento de um filho, em regra, é um fator natural decorrente de uma relação sexual entre o homem e a mulher. Consiste na fecundação do espermatozóide no óvulo, considerada a função primordial concedida ao ser humano como forma de perpetuar a sua espécie. O desejo de ter filhos é um sentimento inato, primitivo. Acontece que nem todas as pessoas podem ter filhos através dos métodos naturais por diversos motivos, tais como: esterilidade e infertilidade, o que levam muitos destes indivíduos a recorrem a outros métodos na tentativa de constituir a sua prole. A incapacidade de procriar representa uma falha em atingir o destino biológico, além de ser um estigma social. Um entre seis casais apresentam problemas de fertilidade e para 20% deles, o único modo de obter gestação é através de técnicas de Reprodução Assistida. 2 - Definição: A inseminação artificial faz parte da reprodução assistida, e consiste num método de fertilização onde há a injeção de espermatozóides dentro do útero da mulher, no seu período fértil, ou seja, quando ela está ovulando, facilitando assim a união dos gametas para a formação do embrião.
Há dois tipos de inseminação artificial: a inseminação artificial intracervical (IC), em que o esperma é inserido no cérvix (colo do útero); e a inseminação artificial intra uterina (IU), em que o esperma é inserido no útero.
Na inseminação artificial intracervical, o esperma é injetado no cérvix através de uma seringa. Esse método reproduz a forma como o esperma é depositado pelo pênis, no cérvix, no momento da ejaculação. Na inseminação artificial intrauterina, os espermatozóides passam por um “tratamento”, no qual somente os que estão aptos a fertilizar permanecem. Feito isso, os espermatozóides são depositados diretamente no útero, após a fêmea passar por um tratamento que induz a ovulação.
A inseminação artificial intrauterina tem algumas vantagens sobre a inseminação artificial intra ervical,