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Catchup e molho de tomate com pelos de roedores; larvas em chocolates; leite contaminado; alto teor de sódio em alimentos diet e light. Ao mesmo tempo, exportadores brasileiros estão assustados com as futuras regras da Lei de Modernização da Segurança Alimentar (FMSA, na sigla em inglês), que deverão vigorar em 2014.

Por aqui, tem havido um jogo de empurra entre fabricantes, lojistas e distribuidores de produtos importados. Ninguém se responsabiliza por problemas sérios, que podem afetar a saúde de milhões de brasileiros.

Não é possível que o consumidor compre catchup com pelos de rato. É um produto utilizado majoritariamente por crianças e adolescentes.

Da mesma forma, é inadmissível que produtos light e diet contribuam para os riscos da hipertensão. E que pães, bolos, massas e outros produtos tidos como integrais não o sejam, necessariamente, devido às lacunas legais para definição destes alimentos.

O aumento da longevidade, as orientações dos médicos e nutricionistas e as constantes divulgações dos benefícios de uma dieta mais saudável fazem com que nos preocupemos mais com nossa alimentação. Por outro lado, a globalização tornou bem mais complexo o rastreamento de produtos, uma vez que a produção ocorre ao redor do mundo.

É hora de discutir uma lei de segurança alimentar, a exemplo do que os Estados Unidos estão fazendo. Temos de regular melhor os produtos alimentícios, com foco na saúde, na segurança e na qualidade de vida.

Ainda comemos muito sal, açúcar e gorduras. Há uma epidemia de obesidade que afeta crianças e jovens. O Senado Federal acaba de aprovar lei que proíbe as cantinas escolares de vender alimentos com baixo valor nutricional ou ricos em gordura e sódio.

Será votado na Câmara e espero, sinceramente, que seja aprovado sem perda de seus objetivos. Ou seja, combater a obesidade infantil. Crianças e jovens acima do peso terão mais doenças evitáveis, comprometendo seu desenvolvimento e a saúde ao longo de suas vidas.

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