inquisição

Inquisição (pág.114): tribunal da igreja católica instituído para combater e punir heresias (pág. 95 – negação ou dúvida de algumas das verdades da fé católica por um cristão baptizado), bruxaria e quaisquer manifestações de carácter público ou privadas contrárias ao catolicismo. Também foi chamado de santo ofício, em virtude de o combate à heresia constituir uma causa santa.
O objectivo era suprimir a heresia e as opiniões diferentes. A sentença era pronunciada durante o auto-de-fé. A Inquisição funcionou em França, Itália, Espanha, Portugal e no sacro-império romano. Mais tarde, estendeu-se às Américas. Os julgamentos eram realizados em segredo, sob tortura, e as penas infligidas variavam, desde multas, até à morte pelo fogo, passando pelo açoitamento e prisão
Censura literária - O Índex (pág.113) Index Librorum Prohibitorum era a lista de livros proibidos cuja circulação era controlada pela Inquisição. Muitos dos livros proibidos, eram textos de Newton, Voltaire, Jean-Paul Sartre, Galileu, Copérnico e Descartes. Em 1558 foi introduzida na Espanha a pena de morte para quem importasse livros estrangeiros sem permissão ou para quem imprimisse sem a autorização oficial.
Os procedimentos da Inquisição - os Inquisidores proclamavam que todos seriam obrigados a assistir a uma missa especial, e ali era lido em público o “édito" da Inquisição. No fim do sermão, o Inquisidor erguia um crucifixo e exigia que os presentes erguessem a mão direita e repetissem um juramento de apoio à Inquisição e seus servos. Após este procedimento lia-se o "édito”, que condenava várias heresias. Se confessassem dentro de um "período de graça" poderiam ser aceites de volta à igreja sem penitência, mas não bastava denunciar-se como herege para alcançar os benefícios do "édito", mas também deveriam denunciar os cúmplices. A fim de se adiantarem a uma denúncia de outros, muitas pessoas prestavam falso testemunho contra si mesmas e denunciavam outras. As prisões da Inquisição viviam