Inquisição

Inquisição
Aspectos Históricos e Políticos

A religião pregada por Cristo impôs-se ao Império Romano, tornando-o Cristão. O Cristianismo intitulava-se a única religião verdadeira para o universo dos homens, mas a igreja só começou a desempenhar um papel importante na vida política e social do Império Romano em 303 d.C. com o Edito de tolerância de Milão. O Cristianismo tornou-se a religião oficial do Estado, transformando a Igreja em uma de suas Principais instituições. No período da Baixa Idade Média (sec. XII e XIII) os reis recebiam o seu poder da igreja, que os sagravam e podiam excomungá-los. Neste período iniciou a INQUISIÇÃO, criada para combater toda e qualquer forma de contexto aos dogmas da Igreja Católica. Recebeu esse nome devido ao processo Per inquisitionem, utilizado pelas cruzadas religiosas no combate às heresias.

Durante a idade média, a autoridade da Igreja Católica, era inquestionável. Mesmo assim já havia quem ousasse discordar dos ensinamentos e da prática da Igreja. Essas pessoas consideradas HEREGES eram perseguidas e torturadas pela igreja católica.

A Heresia englobava qualquer atividade ou manifestação contrária ao que havia sido definido pela igreja em matéria de fé. Na qualificação dos hereges encontravam-se os mouros, os judeus, os cátaros e albigenses no sul da França e os supostos praticantes de bruxarias. Na sua origem a Inquisição foi denominada de Inquisição medieval consistia na identificação, julgamento e condenação dos indivíduos suspeitos de heresia, tarefa desempenhada por membros do Clero no inicio da Idade moderna já se encontrava dividida em Tribunais Eclesiásticos e Tribunais Seculares. Os dois tipos de tribunais adotaram o mesmo procedimento: aprisionavam as pessoas com bases em meros boatos, interrogavam-nas fazendo o possível para conseguir-lhes a confissão que ao final levava a condenação. Conforme a gravidade do crime a condenação consistia na execução do condenado pelo fogo, prisão,