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A guerra de canudos
Uma epopeia no sertão da Bahia:
Em 2002, foi comemorado o centenário da publicação de Os Sertões que hoje é uma das principais obras literárias brasileira. Ele trata da guerra dos Canudos no interior da Bahia. Euclides da Cunha presenciou uma parte desta guerra e ao retornar escreveu um dos maiores livros já escritos por um brasileiro.
Eu acho que esse livro não pode só ser lido como um retrato fiel dos acontecimentos porque ele também pode ser entendido como uma obra de Sociologia, Geografia, Historia ou crítica humana. O seu grande valor é ter conseguido preservar na nossa memoria epopeia de Antônio Conselheiro e seu povo, essa historia ficou muito marcada para o nosso país.
Antônio Conselheiro: um peregrino no sertão:
Antônio Vicente Mendes Maciel nasceu em 13 de março de 1830 em Quixeramobim no Ceará. Ele foi uma figura carismática, adquiriu uma dimensão ao liderar o arraial de Canudos, um pequeno vilarejo no sertão da Bahia, que atraiu milhares de sertanejos, entre camponeses, índios e escravos recém-libertos.
Ele andava por ai com camisolão azul com barbas e cabelos bem longos e assim ele percorreu o interior de Pernambuco, da Bahia e do Sergipe pegando mensagens religiosas e aconselhando os sertanejos. Ele não parava nunca pois esse era o seu trabalho. Ele também construía e reformava igrejas e cemitérios e muito mais outros trabalhos, é pode parecer um trabalho muito simples mas para mim não é, é muito importante para cada cidade.
Por onde ele andava, conseguia seguidores que o acompanhavam pelo sertão. E ficou conhecido como Antônio Conselheiro que antes era o beato peregrino.
A formação de Canudos:
O local escolhido para um povoado comunitário foi a fazenda de canudos situado no norte da Bahia que Antônio Conselheiro e seu grupo resolveram fundar em 1893. Então eu acho que para melhor organização eles criaram uma economia de base comunitária em que todos deveriam trabalhar para o sustento do grupo, na minha opinião