Infraestrutura rodoviária e ferroviária da bahia
Esse trabalho busca através da aquisição de informações sobre o atual funcionamento do sistema rodoviário e ferroviário, da lógica de sua distribuição e da legislação referente ao assunto, compreender as configurações regionais e desigualdades espaciais e temporais na implantação do meio técnico-científico-informacional. Além disso, serão destacas as possíveis contradições existentes nas políticas de desenvolvimento regional realizados por agentes públicos e privados e assim, apreender as lógicas e estratégias das infra-estruturas em rede no território nacional e baiano. A originalidade do enfoque utilizado no trabalho está no estudo das implicações das redes, consideradas como constituintes do território – com papel ativo, mas não determinista, na dinâmica regional. A rede não constitui o sujeito da ação, mas expressa ou define a escala das ações sociais. As escalas não são dadas a priori, porque são construídas no processo (DIAS, 2007). Para a Geografia significa a incorporação ao arcabouço desta de um objeto sobre o qual praticamente só existem estudos que partem da engenharias, ou das ciências da comunicação, sendo raras as análises espaciais ou regionais. Na presente pesquisa se dará ênfase à infra-estrutura em rede, especialmente as redes rodoviária e ferroviária na Bahia, que no Brasil seu estudo se limita à produção de poucos pesquisadores, como Milton Santos, que em sua obra propõe uma nova regionalização baseada na incorporação diferencial dos meios técnicos, à obra de Leila Dias, Tamara Benakouche, Rubens de Toledo Júnior e Ricardo Castillo. Com relação aos assuntos abordados neste trabalho, o primeiro capítulo trata do conceito de rede e discute de que forma essas estruturas reticulares participam da estruturação do meio geográfico. No segundo capítulo, há uma apreciação histórica da formação das redes rodoviária e ferroviária tanto no Brasil, em linhas gerais, como na Bahia, em particular. O terceiro capítulo