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Quando olhei para o lado e vi seus olhos me encarando como se fosse uma cobra pronta para dar o bote, sussurrei:
-sei que você não vai me atacar...- e corri o mais rápido que pude na direção contrária.
Ofegante parei na orla da floresta e olhei para traz, aparentemente eu o tinha despistado, ele não estava vindo atrás de mim, porem quando ia voltar a correr ele aparece em minha frente e me segura fortemente pelos ombros.
-se não tinha medo, porque esta correndo?- ele olhou-me maliciosamente.
Ele tinha razão, se eu não tinha medo, então porque eu estava correndo, tinha algo de errado, porque ele havia me contado isso agora que era obrigação dele me matar, tinha recebido uma ordem direta de seu superior, isso significava de que minha hora havia chegado, ele nunxca desobedecia as ordens de seu mestre. Mas a pergunta que não queria calar e ele não me respondia, porque ele queria me matar, o que eu havia feito de errado, porque tinha sido condenada a morte, e porque tinha que ser ele o mandado para me matar. Tudo isso era horrível, não conseguia acreditar.
-porque você precisa fazer isso, o que eu fiz de errado?- eu o suplicava, mas nada saia de sua boca, alem de um suspiro de sofrimento, percebi que ele não queria fazer isso, mas era sua obrigação, então ele não poderia fazer nada, teria que me matar ali na floresta moribunda ao crepúsculo onde ninguém acharia meu corpo inepto e sem vida. Esse seria meu fim na minha trágica história de romance proibido. Irônico.
-não me faça perguntas nas quais já sabe a reposta- e essa foi a resposta dele antes de eu cair inconsciente em seus braços...