Informatica em saude

Durante séculos, na história da medicina, as informações a respeito de saúde foram “monopólio” daqueles diretamente ligados à medicina, em sua maioria, os médicos. No inicio as informações eram passadas de mestres doutores para os futuros profissionais da área (os “estudantes”) e alguns conhecimentos eram adquiridos empiricamente com a experiência no decorrer do exercício da profissão médica. Mais tarde essas aquisições empíricas e científicas foram compiladas em livros a fim de facilitar e tornarem “eternos” tais conhecimentos. Os livros por sua vez foram agrupados em bibliotecas públicas ou privadas, ligadas o não a Universidades, mantendo desta forma a informação em saúde, novamente mais próxima do profissional de saúde do que da população em geral, assim como os informes, jornais e revistas médicas.
O momento em que talvez este “monopólio indireto” da informação em saúde tenha sido quebrado de forma mais intensa, tenha ocorrido com a informatização da medicina e mais recentemente com a internet. Este fato possibilitou que todos (ligados ou não a medicina) tivessem acesso de maneira rápida e direcionada a todo tipo de informação ligada a saúde. Isto seria uma maneira ideal de informação (conhecimento de saúde que é um bem e um direito de todos, disponível para todos), se não fossem os problemas criados e intrínsecos a este tipo informação.
PROBLEMAS ATUAIS EM SE LIDAR COM INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Com a introdução da informática como meio de informação em saúde, muitos avanços e facilidades por esta foram propiciadas, no entanto acompanhadas de alguns problemas: Entre eles:
A necessidade de uma ferramenta mais cara que os antigos livros para se obter a informação (o computador). A criação de sistemas ou programas específicos por especialistas de outras áreas que não os da saúde, o que tornou muito dispendioso este tipo de informação. Aquisição de conhecimentos em informática para lidar com este tipo de informação. Grandes investimentos em recursos humanos na