INFLUÊNCIA DA PREPARAÇÃO DE CORPOS DE PROVA EM ANÁLISES POR MICROSCOPIA CONFOCAL

INFLUÊNCIA DA PREPARAÇÃO DE CORPOS DE
PROVA EM ANÁLISES POR MICROSCOPIA CONFOCAL
Roberto Furtado Leite1, Enivaldo Amaral2, Ronnie Rodrigo Rego3, Anderson Vicente Borille4
1
Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos (FATEC Prof. Jessen Vidal)
2, 3, 4
Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA [e-mail], [e-mail]

1. Introdução

3. Resultados

Dentre diversos fatores de dispersão de resultados em análise topográfica, destaca-se o incorreto preparo dos corpos de prova.
A Microscopia Confocal de Aberração Cromática
(MCAC) vem se mostrando excelente ferramenta na avaliação de superfícies. Esta é uma configuração onde a luz divide-se em diferentes comprimentos de onda definidos pelas diferentes cores da luz, figura 1. À medida que a luz passa pelas lentes do microscópio é refratada em diferentes graus e focalizada [1]. Tal tecnologia possibilita análises topográficas tridimensionais e bidimensionais [2].

Com as imagens, foi possível observar a influência de uma limpeza feita de forma incorreta. Os resquícios de óleo protetivo no corpo de prova alteram significativamente a medição e análise dos dados de volume (Figura 2a). O resultado esperado, a partir da correta assepsia da amostra, é ilustrado pela Figura 2b.

Figura 2 – Topografias: a) Amostra com resíduos de lubrificação e b) Amostra sem resíduos de lubrificação.

Figura 1 – Princípio de funcionamento do Microscópio
Confocal de Aberração Cromática (Shi et al, 2004).
Tratando-se de chapas estampadas e conformadas mecanicamente, os defeitos dividem-se basicamente entre ondulação, desvio de forma e rugosidade [3]. Tais defeitos podem ser simplesmente estéticos ou causar danos e falhas mecânicas.
O primeiro passo para que o estudo produza resultados precisos é a devida limpeza das amostras. O presente artigo tem por objetivo demonstrar que a indevida limpeza das amostras gera resultados incontundentes. Para o desenvolvimento do estudo,
foram