inflação

Inflação pode ser considerada como a perda do poder de compra da moeda em um determinado período. Algumas correntes teóricas consideram a inflação como o aumento do nível de preços dos produtos. No entanto, como o processo inflacionário acontece constantemente, o reajuste do salário da população ocorre em uma data pré-fixada, geralmente a cada ano base. Essa diferença promove uma corrosão fracionada do poder de compra do trabalhador, pois o salário não sofre um processo de recomposição equivalente à atuação do índice inflacionário.
Existem variadas causas e origens para que ocorra um cenário inflacionário, tais como o aumento da demanda de um bem cuja oferta se manteve constante. Baseando-se no Princípio de Demanda e Oferta, consequentemente o produto em questão sofrerá um aumento no nível de preços, ou inflação.
Ainda no que diz respeito ás origens desse fenômeno, podemos caracterizar a emissão de moeda de forma descontrolada e sem lastro, como um dos principais causadores da perda do poder de compra da moeda. Tal acontecimento pode ser identificado na Alemanha em meados da década de 20, quando os índices de inflação chegaram a variar um trilhão de vezes.

Inflação no Brasil

Os dois principais indicadores da inflação no Brasil são o Índice Geral de Preços de Mercado(IGPM) e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo(IPCA).
O IGPM tem como base a variação dos preços das matérias primas, passando por produtos industrializados e ainda bens e serviços finais. É composto por três outros índices: Índice de Preços por Atacado(IPA), possuindo peso 0,6; Índice de Preços ao Consumidor(IPC), possuindo peso 0,3; Indice Nacional do Custo de Construção(INCC) possuindo peso 0,1 no total do IGMP.

O IPCA tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias, cujo rendimento varia entre 1 e 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos. Sua composição é baseada em