Infecção puerperal
Infecção hospitalar
Em meados dos séculos XVIII e XIX com a participação de religiosos nas práticas de saúde surgiram os primeiros hospitais na Europa, porém as condições de higiene eram precárias, o que desde então favorecia ao surgimento das infecções. (LIMA.2007)
VERONESI (2010) define infecção como a presença e multiplicação de um microrganismo num determinado local do corpo causando uma resposta do hospedeiro. Ele ainda enfatiza que infecção não é sinônimo de doença e em muitas situações a multiplicação não acarretará em uma lesão visível.
Segundo Ministério da saúde (2004) é definido como infecção Hospitalar qualquer infecção adquirida após a internação do paciente que se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando esta puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.
O período de internação acarreta no aumento da suscetibilidade do paciente relacionado a infecção devido ao contato com pacientes de diversas patologias em ambientes fechados, ao uso de materiais em procedimentos médicos e de enfermagem, contato com os profissionais de saúde e a própria vulnerabilidade do indivíduo
(SANTOS, et al.2010)
Visando o controle da incidência de infecções hospitalares, foi criado na década de 60 a primeira CCIH
(Comissão de controle de infecção hospitalar) no Brasil, onde suas ações de controle são norteadas pela Portaria nº 2.616/1998 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (BRASIL, 1998)
A IH é uma questão de saúde pública e na maioria das vezes poderia ser evitada, com ações simples, como a lavagem das mãos, até ações mais complexas como a realização de uma cirurgia com a garantia de material adequadamente esterilizado. Tudo isso envolve a ética e responsabilidade profissional para com suas ações, visando a manutenção/recuperação da saúde do outro. (Brasil. 1998)
O puerpério
Denomina-se como um período de tempo variável que apresenta diversas alterações no campo social,