Infecção hospitalar
O processo de descontaminação utilizado para remover bactérias é um tratamento de suma importância que colabora para: o material hospitalar, instrumento ou superfície seja seguro para o manuseio e uso. Um processo de descontaminação não significa, necessariamente, que este material está seguro para sua utilização no paciente, uma vez que o procedimento de descontaminação pode variar desde um processo de esterilização ou desinfecção até a simples lavagem com água e sabão. Deve ser estabelecida uma rotina de limpeza e desinfecção periódica, geralmente designada pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), de acordo com a área hospitalar e sempre que houver sujidade visível. As ações de vigilância contínua das infecções se fazem necessárias no sentido de reduzir ao máximo possível a incidência e a gravidade das infecções hospitalares. Dentre os desinfetantes utilizados, o álcool a 70% apresenta espectro de ação dentro do requerido para a eficácia de um desinfetante, exibindo uma redução de células de Staphylococus aureus na presença ou ausência de matéria orgânica. Entre os microrganismos associados à etiologia das infecções hospitalares, o Staphylococus aureus permanece como importante patógeno, sendo responsável por mais de 30% dos casos de infecções hospitalares. Assim, a limpeza hospitalar é uma das medidas eficazes de prevenção e controle para romper a cadeia epidemiológica das infecções. A disseminação de vírus, de microbactérias e de diversos fungos se dá através do ar, da água e das superfícies inanimadas. A limpeza e a desinfecção com um desinfetante são eficazes em reduzir a infecção cruzada, veiculada pelo ambiente. A água por si só, não faz a limpeza de forma eficiente, ela não é bem absorvida pela superfície onde é aplicada (formação de gotas). Para melhorar a eficiência da água na remoção da sujeira adicionam-se a ela substâncias, como o sabão ou detergente, de