Inf Ncias Lucrativizadas

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Infâncias lucrativizadas No século XVII era bastante comum ver crianças trabalhando em fábricas. Isso acontecia pois, para o pensamento da época, as crianças eram como “adultos em miniatura”. Já nos dias atuais (principalmente com a evolução dos estudos antropológicos), a fase infantil é vista como um desenvolvimento para a adulta. Nesse sentido, a criança não tem ainda um pensamento crítico formado, o que torna ela vulnerável em relação aos estímulos e ideia exteriores. É nesse cenário, que ela se torna uma vítima da informatização, dos meios de comunicação, e do sistema capitalista. Esse processo pode ser explicado através de uma analogia com as células-tronco. A criança, assim como uma célula-tronco, ainda não se desenvolveu e se diferenciou, podendo ser moldada e adquirir uma característica específica facilmente. É nessa diferenciação que os meios de comunicação interferem, pois eles moldam o pensamento sobre o que é necessário ou não, com o objetivo de criar um ideal que gere algum tipo de retorno que seja lucrativo financeiramente. Para exemplificar melhor o supracitado, é possível citar as propagandas infantis. Cores, desenhos e brindes são artifícios largamente utilizados para despertar um imaginário lúdico sobre um determinado produto, e que, muitas vezes é adquirido somente por isso. Outro método utilizado é a ideia que as propagandas passam de que tal aquisição é extremamente necessária, criando um pensamento que, no futuro, resultará em um adulto altamente consumista e desenfreado. Alguns dos filósofos da educação, como Vigotsky e Piaget, observaram que a criança absorve o que observa no mundo exterior e tenta transplantar para seu imaginário. É por isso que, as influências que elas recebem dos meios de comunicação, anúncios e propagandas são fatais para o processo de desenvolvimento crítico e moral (pois suas atitudes também são influenciadas pela mídia). É diante dessa situação degradante, que medidas precisam ser tomadas para amenizar essa

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